Nos últimos dias temos sido bombardeados, pela comunicação social, com a notícia da contratação de um futebolista, por sinal português, por um grande clube espanhol.
O dito desportista vai auferir qualquer coisa como 750.000 euros mensais, ou seja, o equivalente a 55 salários mínimos por dia!
Exagero?! Injustiça?! Egoísmo?! Ganância?!...
Não vamos dirigir a questão nesse sentido.
Sabemos, isso sim, que os menos afortunados, que dia-a-dia contam os parcos cêntimos que lhes sobram na carteira, já só desejam que não apertem mais a corda que lhes sufoca a sobrevivência e, dessa forma, os deixem respirar e resistir nesta “selva sem lei”.
No outro extremo, os novos-ricos dão-se a luxos, esbanjamentos e, o mais estranho para nós, ainda conseguem a proeza de serem idolatrados e quase elevados à categoria de deuses.
Uns a tentar manter a cabeça à tona de água, outros até a dormir enriquecem.
Numa sociedade marcadamente materialista e consumista, as assimetrias sociais são cada vez mais notórias.
Pobres em maior quantidade e com mais dificuldades, ricos a usufruir de maiores benesses e proteccionismo estatal.
Quem travará a marcha desgovernada desta locomotiva?
O dito desportista vai auferir qualquer coisa como 750.000 euros mensais, ou seja, o equivalente a 55 salários mínimos por dia!
Exagero?! Injustiça?! Egoísmo?! Ganância?!...
Não vamos dirigir a questão nesse sentido.
Sabemos, isso sim, que os menos afortunados, que dia-a-dia contam os parcos cêntimos que lhes sobram na carteira, já só desejam que não apertem mais a corda que lhes sufoca a sobrevivência e, dessa forma, os deixem respirar e resistir nesta “selva sem lei”.
No outro extremo, os novos-ricos dão-se a luxos, esbanjamentos e, o mais estranho para nós, ainda conseguem a proeza de serem idolatrados e quase elevados à categoria de deuses.
Uns a tentar manter a cabeça à tona de água, outros até a dormir enriquecem.
Numa sociedade marcadamente materialista e consumista, as assimetrias sociais são cada vez mais notórias.
Pobres em maior quantidade e com mais dificuldades, ricos a usufruir de maiores benesses e proteccionismo estatal.
Quem travará a marcha desgovernada desta locomotiva?
Ninguém a trava porque esta é uma consequência da chamada globalização económica e financeira que faz tábua rasa dos valores da justiça, do trabalho e da solidariede. 25.000€/dia (o equivalente a 5.000 contos na moeda antiga)diz tudo sobre esta sociedade que nos querem impôr e da socialite com quem o nosso rapazinho passou uma noite de arromba na discoteca My House em Los Angeles.
ResponderEliminarConcordo plenamente! Agradeço o seu comentário e espero vê-lo por cá mais vezes. Um abraço!
ResponderEliminarDesde já dou os meus parabéns por este blog, que espero vir a seguir com regularidade.Em relação ao 'menino de ouro' é natural que quanto mais ganha mais quer, mas é certo que se ele é bom no que faz tem que ser pago 'justamente'. Triste é que seja um pouco caro para os dias que correm. Que importa se passa a noite com esta ou aquela? É jovem tem que viver a vida ao máximo!
ResponderEliminarÉ bem verdade o que aqui está escrito. De facto o problema não é o que ele ganha e o que faz ao dinheiro que é dele pelo trabalho que faz. O problema é todo o povo ganhar tão pouco... Isso é que me indigna.
ResponderEliminarElsa Carvalho
Parabéns ao blog e ao facto de focarem temas de interesse para todos. O que foi escrito revela infelizmente os dias de hoje. O fosso que existe entre pobres e ricos é cada vez maior, e, ao ouvir falar nos valores que determinada pessoa recebe por dia é de pensar realmente na forma como uma pessoa com o ordenado minimo terá de gerir para que o dinheiro chegue para uma família durante um mês, esses realmente é que dão valor aquilo que ganham!
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