«Como sempre, como em todos os dias, fui comprar o jornal num posto de venda, próximo da minha casa.
Naquele dia, acompanhava-me um amigo.
Como sempre, saudei o vendedor com um "Bom dia!", a que ele, como sempre, não respondeu.
Pedi o jornal e, como sempre, com cara de poucos amigos, deu-mo displicentemente.
Disse-lhe "obrigado", como sempre. E ele, como sempre, nem olhou para mim.
O meu amigo, no regresso, disse-me:
- Que senhor tão antipático!
O meu amigo, no regresso, disse-me:
- Que senhor tão antipático!
- Sim, - respondi - é sempre assim!
- Como? - disse ele - Trata-te sempre assim e tu ainda vens cá, e lhe agradeces?!
- Sim, - respondi-lhe - eu decido o que faço! Não quero deixar as minhas decisões na sua antipatia ou no que ele faça ou deixe de fazer. Além disso, quem sabe porque é que ele tem esse feitio? Deve ser muito infeliz por ser assim. Como vou fazê-lo ainda mais, se não vier cá comprar-lhe o jornal e não o cumprimentar?
- Seja como quiseres, - disse-me o meu amigo - mas eu iria comprá-lo a outro lado!
- Essa é uma atitude muito automática de reacção - disse-lhe eu. Estamos acostumados a responder aos estímulos automática e reactivamente.
A um bom estímulo reagimos com bondade e amabilidade... e, quando o estímulo é aborrecido, respondemos como se fossemos uma máquina mecânica. Parece que estamos programados como robôs. Conforme o botão em que se carrega, assim é a nossa resposta.
Dessa forma, não somos nós que governamos e decidimos a nossa vida e os nossos actos, mas os outros.
Nas vinte e quatro horas do dia, são muito poucos os momentos em que somos realmente livres. Quase sempre agimos reagindo automaticamente às circunstâncias do momento».
(Autor: Dario Lostado; Fonte: "Viver como Pessoa")
- Como? - disse ele - Trata-te sempre assim e tu ainda vens cá, e lhe agradeces?!
- Sim, - respondi-lhe - eu decido o que faço! Não quero deixar as minhas decisões na sua antipatia ou no que ele faça ou deixe de fazer. Além disso, quem sabe porque é que ele tem esse feitio? Deve ser muito infeliz por ser assim. Como vou fazê-lo ainda mais, se não vier cá comprar-lhe o jornal e não o cumprimentar?
- Seja como quiseres, - disse-me o meu amigo - mas eu iria comprá-lo a outro lado!
- Essa é uma atitude muito automática de reacção - disse-lhe eu. Estamos acostumados a responder aos estímulos automática e reactivamente.
A um bom estímulo reagimos com bondade e amabilidade... e, quando o estímulo é aborrecido, respondemos como se fossemos uma máquina mecânica. Parece que estamos programados como robôs. Conforme o botão em que se carrega, assim é a nossa resposta.
Dessa forma, não somos nós que governamos e decidimos a nossa vida e os nossos actos, mas os outros.
Nas vinte e quatro horas do dia, são muito poucos os momentos em que somos realmente livres. Quase sempre agimos reagindo automaticamente às circunstâncias do momento».
(Autor: Dario Lostado; Fonte: "Viver como Pessoa")
É realmente verdade isso q se passa entre as pessoas. Mas é tão mais facil reagir com a mesma antipatia qdo nos tratam com arrogância! De facto o nosso grande desafio é agir de forma diferente por mais q nos custe. E tentar sempre dar um sorriso a quem nos mostra má cara, poderá ter um efeito estrondoso para que a mudança de atitude do outro aconteça!
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