Temos de começar a perguntar-nos se o que anda pelas ruas são Seres Humanos vestidos de panos ou panos vestidos de Seres Humanos! Porque... a santa aparência é, ainda, a mais venerada, e, para cem por cento das pessoas conta muito mais o que podem pensar as outras noventa e nove do que o que se leva armazenado no interior!
O grave é vivermos muito mais dependentes da opinião dos demais do que da própria vida!
São muitos os que pensam e fazem como pensam e fazem os outros, ou como os outros querem que eles pensem e façam... E é assim que, não sabendo viver, com originalidade, libertos das imposições do costume, das influências e condicionalismos, aparentamos somente fazê-lo!
Se observarmos a nossa vida e olharmos também à nossa volta, veremos quantos esforços se fazem para se ser querido e aceite pelos outros. Certas cortesias, a excessiva amabilidade, a adulação, os elogios exagerados ou falsos... são, a maioria das vezes, um esforço constante para ser tido como pessoa amável, educada e ser louvado e retribuído com as mesmas lisonjas com que se gratificou os outros. Se todos aqueles gestos fossem naturais... Mas, parece que este esforçar-se por ser querido é um tácito reconhecimento de que nós não temos valor por nós mesmos! Contudo a aceitação dos outros é secundária e variável!!
E o que enriquece o Ser Humano não são as futilidades... a exposição barata do próprio ser... a superfluidade da vida alheia...
Todos nós somos importantes porque, sim, temos valor, simplesmente! Tão simples que é ser o/a próprio/a, e queremos ser outro/a!... Tão simples que é ser, e queremos aparentar! E mais vale que os que de nós gostam, gostem pelo que somos e não pelo que aparentamos!
Se nos déssemos conta de que somos muito mais e melhor do que tudo o que podemos pensar, que necessidade teríamos de aparentar alguma coisa?!
São muitos os que pensam e fazem como pensam e fazem os outros, ou como os outros querem que eles pensem e façam... E é assim que, não sabendo viver, com originalidade, libertos das imposições do costume, das influências e condicionalismos, aparentamos somente fazê-lo!
Se observarmos a nossa vida e olharmos também à nossa volta, veremos quantos esforços se fazem para se ser querido e aceite pelos outros. Certas cortesias, a excessiva amabilidade, a adulação, os elogios exagerados ou falsos... são, a maioria das vezes, um esforço constante para ser tido como pessoa amável, educada e ser louvado e retribuído com as mesmas lisonjas com que se gratificou os outros. Se todos aqueles gestos fossem naturais... Mas, parece que este esforçar-se por ser querido é um tácito reconhecimento de que nós não temos valor por nós mesmos! Contudo a aceitação dos outros é secundária e variável!!
E o que enriquece o Ser Humano não são as futilidades... a exposição barata do próprio ser... a superfluidade da vida alheia...
Todos nós somos importantes porque, sim, temos valor, simplesmente! Tão simples que é ser o/a próprio/a, e queremos ser outro/a!... Tão simples que é ser, e queremos aparentar! E mais vale que os que de nós gostam, gostem pelo que somos e não pelo que aparentamos!
Se nos déssemos conta de que somos muito mais e melhor do que tudo o que podemos pensar, que necessidade teríamos de aparentar alguma coisa?!
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