Trazemos hoje um artigo de Miguel Sousa Tavares, publicado no Expresso em 29.06.2009, sob o título "Esta noite sonhei com Mário Lino".
Fala de obras públicas e do retorno do respectivo investimento.
A construção da 3ª auto-estrada Lisboa-Porto, o TGV, o aeroporto de Alcochete, a nova ponte rodo-ferroviária sobre o Tejo, o governo e a oposição, as portagens, a barragem do Alqueva e não esquecendo a agricultura, Miguel Sousa Tavares aborda estas questões de forma subtil, pertinente e crítica, como é aliás seu timbre.
Sem questionar o valor acrescentado que cada uma destas obras trará ao nosso país, desejamos que nas mesmas, caso se concretizem, não se verifiquem as habituais derrapagens, característica tão comum nas obras públicas portuguesas, tal como aconteceu noutras bem conhecidas, como a Casa da Música no Porto, a Ponte Rainha Santa Isabel em Coimbra, o Túnel do Terreiro do Paço, a ampliação do Aeroporto Sá Carneiro ou a reabilitação do Túnel do Rossio.
Segundo dados do Tribunal de Contas, nestas obras verificou-se um desvio financeiro superior a 210 milhões de euros, com atraso médio de 4 anos na conclusão das mesmas.
E nestes casos... já se sabe... quem paga é sempre o mexilhão!
Fala de obras públicas e do retorno do respectivo investimento.
A construção da 3ª auto-estrada Lisboa-Porto, o TGV, o aeroporto de Alcochete, a nova ponte rodo-ferroviária sobre o Tejo, o governo e a oposição, as portagens, a barragem do Alqueva e não esquecendo a agricultura, Miguel Sousa Tavares aborda estas questões de forma subtil, pertinente e crítica, como é aliás seu timbre.
Sem questionar o valor acrescentado que cada uma destas obras trará ao nosso país, desejamos que nas mesmas, caso se concretizem, não se verifiquem as habituais derrapagens, característica tão comum nas obras públicas portuguesas, tal como aconteceu noutras bem conhecidas, como a Casa da Música no Porto, a Ponte Rainha Santa Isabel em Coimbra, o Túnel do Terreiro do Paço, a ampliação do Aeroporto Sá Carneiro ou a reabilitação do Túnel do Rossio.
Segundo dados do Tribunal de Contas, nestas obras verificou-se um desvio financeiro superior a 210 milhões de euros, com atraso médio de 4 anos na conclusão das mesmas.
E nestes casos... já se sabe... quem paga é sempre o mexilhão!
Realmente não dá para perceber como é que estas "derrapagens" continuam a suceder-se, umas atrás das outras, mas os seus autores nunca se "despistam". Aliás, continuam sempre com "rodas para andar" e "carta verde" para continuar a construir (fortuna pessoal).
ResponderEliminarMas não acontece só em Portugal. Nos últimos Jogos Olimpicos, na distante China, ainda a obra não tinha começado e a dita "derrapagem" já ia no dobro do valor estimado... e vejam como eles continuam a abrir lojas por cá...