Avançar para o conteúdo principal

Na hora da reforma...


«Nos países desenvolvidos, o número de pessoas que se aproxima da idade da reforma cresce a uma velocidade espantosa. Graças aos avanços da medicina, não só uma parcela maior da população sobrevive até à idade da reforma, como também vive muito tempo depois de se aposentar.

.
Mas como encaram Homens e Mulheres a entrada nesta fase da vida?
.
Para o Homem, a reforma é um desastre consumado e pode inclusivamente contribuir para uma morte precoce. Não é a perda do emprego que é responsável por toda esta ansiedade, é a perda de algo bastante maior – a sua identidade.
O Homem sente que possui tantos conhecimentos e experiência, adquiridos ao longo duma vida inteira, que os seus patrões e colegas não poderão perder todo esse património e ainda assim continuar em frente. A súbita perda de amigos e colegas, de estatuto e de sensação de importância, rapidamente abrirá caminho à depressão. A perda de identidade de um homem é, em muitos aspectos, semelhante à perda de um ente querido. O processo tem início com a negação, seguida de depressão, revolta e, desejavelmente, um dia, aceitação.
.
Por comparação com os Homens, a maior parte das Mulheres tende a entrar placidamente na reforma, sem problemas de maior e simplesmente “seguindo com a vida”.
A Mulher reformada mantém facilmente a rede de contactos sociais que construiu ou integra-se facilmente em novas redes. Quando a vida de providenciadora de rendimento chega ao fim, ela dá seguimento a todas as outras facetas da vida; ela nunca se reforma. A identidade feminina é multifacetada.
.
A forma como Homens e Mulheres lidam com a aproximação da velhice e da reforma ilustra a diferença das duas organizações cerebrais.
Ao longo dos tempos, o
s Homens sempre se definiram a si próprios pelo seu trabalho e pelas suas realizações, considerando, na maioria dos casos, que a parte mais importante das suas vidas é o seu trabalho. Pelo contrário, as Mulheres, avaliam o seu próprio valor através dos seus relacionamentos, sendo a família a sua prioridade máxima.»
.

(Do livro "Porque é que os homens mentem e as mulheres choram", de Allan e Barbara Pease)
.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Blogger: Aqui é melhor não!

O Comittee to Protect Journalist , uma ONG que defende os jornalistas e a liberdade de imprensa, elaborou um relatório sobre os piores países para exercer a actividade de "blogger". Países como a Birmânia, Irão, Síria, Cuba, Arábia Saudita, Vietname, Tunísia, China, Turquemenistão e Egipto, para só apontar os piores entre os piores, exercem verdadeira caça aos bloggers. Desde polícia on-line, obrigatoriedade de registo no Ministério da Cultura, cibercafés com ficha individual dos clientes, lista negra de blogues, monitorização de correio electrónico, entre outras medidas restritivas, tudo é utilizado para bloquear o livre acesso e a divulgação de informação. Aqui neste cantinho à beira-mar plantado, e já lá vão os tempos da CENSURA (pelo menos da censura directa...), nós que desejamos tão somente fazer deste blogue " ...um espaço aberto a Críticas Construtivas, onde todos possamos abanar a Sensibilidade e a Sensatez da Raça Humana... ", ficamos estupefactos e incré

Um dia todos nós temos o mundo nas mãos…

Vamos reflectir sobre a nossa relação com o mundo em que vivemos? Lamentamo-nos de que as coisas vão mal, aceitamos sem recalcitrar tudo o que se sucede à nossa volta… mas… fazemos, realmente, algum esforço para transformar o mundo?! Humm… é difícil… dá trabalho… Eu… ai, como eu sou comodista! Recebemos diferentes dons de Deus, segundo as nossas capacidades. Mas o importante é desenvolvê-los, fazê-los render… não podemos simplesmente guardá-los dentro da nossa “arca”! Não podemos assustar-nos com os problemas do nosso mundo… O que importa é contribuir para mudar para melhor o nosso mundo, na medida das nossas possibilidades. Todos podemos fazer algo… tornar este mundo um pouco mais acolhedor, mais humano… Todos podemos prestar alguma pequena ajuda aos outros… De nós depende que haja mais justos e bons! “ Era uma vez um homem como todos os outros. Um homem normal. Com qualidades e defeitos. Não era diferente. Mas um dia bateram-lhe repentinamente à porta. Quando abriu, encontrou os seus

Em Vida, Irmão, Em Vida

Se quiseres fazer feliz alguém a quem amas muito, diz-lho hoje, sê bom... Em vida, irmão, em vida. Se desejas dar uma flor, não esperes que morram, manda-a hoje com amor... Em vida, irmão, em vida. Se desejas dizer "gosto de ti" às pessoas de tua casa e ao amigo próximo ou afastado... Em vida, irmão, em vida. Não esperes que as pessoas morram, para lhes quereres bem e fazer-lhes sentir o teu afecto... Em vida, irmão, em vida. Tu serás muito mais feliz, se aprenderes a fazer felizes a todos os que conheceres... Em vida, irmão, em vida. Nunca visites panteões, nem enchas túmulos de flores, enche corações de amor... Em vida, irmão, em vida.   (do livro “Parábolas Como Setas”, de Manuel Sánchez Monge)