RICARDO E FABIAN: o primeiro tem 16 anos, mas tinha apenas 15 quando, ao serviço dos bombeiros, se viu na obrigação de transportar para a morgue “uma senhora caída com a massa encefálica à mostra”. O segundo tem 17 anos e recusa esse tipo de trabalho, porque, a única vez que o teve de fazer, só aguentou com o apoio moral da mãe, que lhe dizia ao telefone: “Lembra-te que a pessoa já faleceu e não te vai fazer mal”.
Apesar de a lei, datada de Julho de 2007, ser explícita quanto à proibição deste tipo de trabalhos ser entregue a menores, a verdade é que muitas corporações de Bombeiros Voluntários continuam a usar os seus ‘cadetes’ e ‘infantes’ para transportar mortos, acidentados graves ou doentes. A polémica está instalada, mas a Protecção Civil, que deve verificar o cumprimento da lei, diz que nunca recebeu denúncias.
Notícia retirada da 1ª página do jornal Expresso de 03.10.2009
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