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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2012

Rugas cada vez mais profundas

" Mesmo que ocorresse agora uma mudança gigantesca, a pirâmide demográfica atual demoraria 20 anos a chegar a níveis mais equilibrados ", assegura Maria Filomena Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Demografia. José Ribeiro, economista e diretor da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, recorda que, em 2000, o número de jovens, em Portugal, foi superado pelo número de idosos. Em 30 anos a percentagem de pessoas com mais de 65 anos passou de 11% para 17,5% e, mantendo-se esta tendência, as previsões do Instituto Nacional de Estatística apontam para que, em 2050, cerca de 80% da população portuguesa estará envelhecida e dependente . Preocupante! Estes indicadores, que poderiam ser motivo de regozijo, em virtude de refletirem um aumento da esperança média de vida, terão um forte impacto quer a nível da sustentabilidade da Segurança Social, quer no equilíbrio da despesa pública, com o acréscimo de encargos com os idosos. As causas apontadas para a alt

Os Consumidores e a Crise Internacional

Sem que a maioria dos consumidores se tivesse apercebido, evoluímos de uma sociedade de consumo de massas para a sociedade da hiperescolha em pouco mais de uma década. Assim, de acordo com estudos sociológicos entretanto realizados, foi traçado o perfil do novo consumidor:  é egoísta, desconfiado, volátil e infiel às marcas; procura conforto, bem-estar, segurança, prazer e preocupa-se com a saúde mais do que em qualquer outra época; é individualista, procura ser consciente nas suas escolhas, mas é apressado e mau cidadão. Faça uma comparação entre as marcas de electrodomésticos que tem hoje em casa e aquelas que tinha há 20 anos e, certamente, vai ficar surpreendido com as diferenças... A escolha de novas marcas foi determinada, em muitos casos, pela globalização. Na sociedade da hiperescolha estamos constantemente a ser confrontados com o aparecimento de marcas de que nunca tínhamos ouvido falar e o desaparecimento de outras que nos eram familiares. Hoje, o consumidor quer lojas

Uma economia que não é para jovens

“Os jovens que acabam o ensino superior, hoje, devem contar ser mais pobres do que os pais, um fenómeno sem par na sociedade depois de 1945. E o falido modelo económico ocidental não pode aproveitar a mestria desta geração perdida em matéria de novas tecnologias. Os alunos com formação universitária, a quem foi recusada a educação liberal e folgada da geração dos pais, têm sido confrontados, quase desde a puberdade, com uma bateria de testes psicométricos, exortações à excelência e escolhas vocacionais limitativas. Para o futuro ser melhor, precisamos de romper com um modelo económico que já não funciona. Porque a “formação universitária sem futuro” é a expressão humana de um problema económico: o modelo ocidental caducou. Não consegue distribuir suficiente trabalho de alto valor para uma força de trabalho altamente qualificada. Além disso, o bem essencial – a formação académica – custa agora tão caro que vai levar décadas de trabalho com baixos salários a pagá-lo. Com o des