Regra geral, a mãe é vista como sendo o elemento mais importante na vida da criança. E este é um facto compreensível e a tendência mais evidente.
Parece que muitas vezes o pai é esquecido ou subvalorizado, como se só aparecesse na vida do bebé mais tarde e permanecesse espectador e passivo nos primeiros meses e anos de vida da criança.
Reconhecer o lugar do pai não é torná-lo idêntico ao da mãe ou em competição com esta, mas é conferir-lhe um relevo único e muito importante na vida do bebé.
Os dados mais recentes parecem indicar a complementaridade das funções, comportamentos e atitudes de pai e mãe, justificando a importância central de ambos no processo de desenvolvimento dos filhos e a sua especificidade funcional.
Pai e mãe reagem de forma diferente para com os filhos. Por exemplo, as mães sorriem mais, vocalizam mais, mas mexem menos no bebé. Os pais, mais silenciosos, com mímicas sérias, fazem o bebé espernear e brincam com ele, o que provoca, regularmente, grandes gargalhadas.
Ora estes dois estilos sensoriais diferentes provocam, alguns meses mais tarde, efeitos socializadores diferentes. A criança descobre duas figuras de vinculação dissemelhantes, mas associadas.
O facto de ambas as figuras parentais terem transmitido estilos sensoriais diferentes, possibilitará à criança, em caso de infelicidade, uma melhor ressocialização.
No desenvolvimento de uma criança é imprescindível que cada um dos três actores (pai, mãe e bebé), vista a sua pele e se sinta no seu estado, o que no caso do pai quererá dizer, que ele é pai para sempre, o que em verdade, talvez seja a mais inestimável qualidade da sua utilização.
(adaptação de um artigo da psicóloga Nélia Silva Coutinho, publicado na revista Saúde & Lar, de Maio/2009)
Parece que muitas vezes o pai é esquecido ou subvalorizado, como se só aparecesse na vida do bebé mais tarde e permanecesse espectador e passivo nos primeiros meses e anos de vida da criança.
Reconhecer o lugar do pai não é torná-lo idêntico ao da mãe ou em competição com esta, mas é conferir-lhe um relevo único e muito importante na vida do bebé.
Os dados mais recentes parecem indicar a complementaridade das funções, comportamentos e atitudes de pai e mãe, justificando a importância central de ambos no processo de desenvolvimento dos filhos e a sua especificidade funcional.
Pai e mãe reagem de forma diferente para com os filhos. Por exemplo, as mães sorriem mais, vocalizam mais, mas mexem menos no bebé. Os pais, mais silenciosos, com mímicas sérias, fazem o bebé espernear e brincam com ele, o que provoca, regularmente, grandes gargalhadas.
Ora estes dois estilos sensoriais diferentes provocam, alguns meses mais tarde, efeitos socializadores diferentes. A criança descobre duas figuras de vinculação dissemelhantes, mas associadas.
O facto de ambas as figuras parentais terem transmitido estilos sensoriais diferentes, possibilitará à criança, em caso de infelicidade, uma melhor ressocialização.
No desenvolvimento de uma criança é imprescindível que cada um dos três actores (pai, mãe e bebé), vista a sua pele e se sinta no seu estado, o que no caso do pai quererá dizer, que ele é pai para sempre, o que em verdade, talvez seja a mais inestimável qualidade da sua utilização.
(adaptação de um artigo da psicóloga Nélia Silva Coutinho, publicado na revista Saúde & Lar, de Maio/2009)
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