Foram dias cheios de uma vida
ativa, repleta de histórias para contar. Famílias mais ou menos numerosas que
dão agora lugar a uma solidão disfarçada entre quatro paredes. Os idosos
portugueses estão cada vez mais sozinhos.
Abandonados em hospitais, lares de
terceira idade ou, muitas vezes, nas suas próprias casas, deixam para trás uma
vida esquecida por todos e que, com o passar do tempo, se vai tornando cada vez
mais difícil.
Nos grandes centros urbanos, a
solidão na velhice é uma realidade especialmente difícil de combater. Uma
solidão que, como o próprio nome indica, conduz “a um isolamento da realidade,
um isolamento das relações interpessoais” e até, a um isolamento dos problemas
do idoso.
Apesar de viverem o mesmo tempo, os
idosos portugueses têm menos dinheiro e menos anos de vida saudável, face à
média da União Europeia, implicando menores condições para aproveitar a velhice
com qualidade.
Assim, é dever de todos nós promover o combate à solidão, incentivando a participação dos idosos em todos os momentos da vida familiar, assim como em atividades lúdicas, recreativas e desportivas.
Assim, é dever de todos nós promover o combate à solidão, incentivando a participação dos idosos em todos os momentos da vida familiar, assim como em atividades lúdicas, recreativas e desportivas.
(adaptação de um texto de Cláudia Marina | Revista Montepio, Primavera 2011)
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