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Máquinas: Amigas ou Inimigas?

Para onde quer que nos viremos elas estão lá, fazem parte do nosso dia-a-dia, da nossa sociedade e a verdade é que já não podemos viver sem elas.
O desenvolvimento das novas tecnologias tem alterado não só o modo como comunicamos e nos relacionamos, mas também a forma como pensamos e aprendemos.
As vantagens proporcionadas pelo uso das tecnologias são incontornáveis. Além de ampliarem o conhecimento de forma rápida e dinâmica, facilitam todo o trabalho de processamento mental que envolve novas aprendizagens, fixação de memórias, cruzamento de informação, destreza e maior rapidez das funções cognitivas.
Apesar dos benefícios serem inegáveis, as máquinas que utilizamos no nosso quotidiano também comportam desvantagens e são elas que nos podem prejudicar.
Preocupados com os efeitos negativos que as máquinas podem causar nos jovens, há quem acredite que o processo de aprendizagem e raciocínio pode estar comprometido, bem como a capacidade de atenção e sociabilização.
Face a este cenário, os especialistas defendem que estas ferramentas devem ser utilizadas de forma racional e regrada.
É importante que os recursos tecnológicos se adaptem ao ser humano e às suas necessidades e não o inverso. Por outras palavras, é fundamental que não seja o utilizador a adaptar-se ou tornar-se dependente desses equipamentos. 
O uso das tecnologias de informação só poderá comprometer os processos de aprendizagem se substituírem, e não complementarem, os modos de aprendizagem naturais.

(adaptação de um artigo de Carla Neto, publicado na revista Montepio Jovem n.º 22)

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