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Direitos da Criança: Respeitar ou Ignorar?

Falemos hoje de CRIANÇAS!

Jovens de Hoje... Homens e Mulheres de Amanhã!

Incutir conceitos de cidadania, ecologia, cultura democrática, respeitadora de direitos e deveres de e perante terceiros, conduzirá, mais cedo ou mais tarde, a uma Sociedade mais justa, livre e esclarecida.

Dos ensinamentos que colherem no presente, resultará, certamente, um futuro mais risonho.
Para eliminar o depreciativo conceito de "geração rasca", não privemos os mais jovens dos direitos consagrados na Lei, para que assim possam lutar por novas oportunidades e "dar novos Mundos ao Mundo".

Relembremos aqui a Declaração dos Direitos da Criança, aprovada em 1959 pela ONU (Organização das Nações Unidas):

1º Princípio: Toda a criança será beneficiada por estes direitos, sem nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou situação económica. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados!
2º Princípio: Todas as crianças têm direito a protecção especial e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. As leis deverão ter em conta os melhores interesses da criança.
3º Princípio: Desde o dia em que nasce, toda a criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.
4º Princípio: As crianças têm direito a crescer e criar-se com saúde. Para isso, as futuras mães também têm direito a cuidados especiais, para que os seus filhos possam nascer saudáveis. Todas as crianças têm também direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica.
5º Princípio: Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais exigidos pela sua condição particular. Porque elas merecem respeito como qualquer criança.
6º Princípio: Toda a criança deve crescer num ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as mais pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário (para bem da criança). O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.
7º Princípio: Toda a criança tem direito a receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver as suas habilidades. E como brincar também é uma boa maneira de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e de se divertir!
8º Princípio: Seja numa emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber protecção e socorro dos adultos.
9º Princípio: Nenhuma criança deverá sofrer por negligência (maus cuidados ou falta deles) dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Não será nunca objecto de tráfico (tirada dos pais e vendida e comprada por outras pessoas). Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem deverá ser obrigada a fazer actividades que prejudiquem a sua saúde, educação e desenvolvimento.
10º Princípio: A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer num ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.

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